segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Confissão #41

Sinto-me lamechas. Mas, pela primeira vez na minha vida, dou-me permissão para me sentir abertamente lamechas.

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Confissão #40

[postagem editada em prol da racionalidade]

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Confissão #39

O resto do mundo pode esquecer-se de mim e mandar-me para o inferno. Menos tu.
Todos menos tu.

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domingo, 30 de dezembro de 2007

metamorfose


foto: razvan lupica



todos temos um pouco de gregor samsa.

todos estamos subjugados ao absurdo da transformação.

da metamorfose.

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wish list



foto: robert wasinger




que 2008 traga
um novo olhar
no espelho da nossa memória.

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be(lie)ve 2008

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Confissão #38

Nunca faço a coisa por menos.
Mas agora a questão é decidir O QUE fazer.

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Xnif Xnif

cash advance

Get a Cash Advance


Basta ter o 12º para se conseguir ler este blog. Para se ler o meu é necessário ser-se Génio; por isso, é que não se entende nada do que lá está.

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Confissão #37

Eu devia saber. Eu já devia saber por esta altura.

Sweetie, you don't look so good
Your bottom lip is bleeding


Não sou o amor da tua vida. Nunca serei o amor da tua vida.
Mas posso recuar e ainda ser o amor da minha.

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Confissão #36

(...)

Editada por razões de lógica e racionalidade.

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Obrigado maninho

Foto de mute-nOface

Quando amanheces, logo no ar,
Se agita a luz, sem querer,
E mesmo dia, vem devagar,
Para te ver.

E, já rendido, ve-te chegar,
Desse outro mundo, só teu,
Onde eu queria entrar um dia,
Pr'a me perder.


Pr'a me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim,
Ardo em Ciúme desse jardim,
Onde só vai quem tu quiseres,
Onde és senhora do tempo sem fim,
Por minha cruz, jóia de luz,
Entre as mulheres.

Quebra-se o tempo, em teu olhar,
Nesse gesto, sem pudor,
rasga-se o ceu, e lá vou eu,
Pr'a me perder

Pr'a me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim,
Ardo em ciúme desse jardim,
Onde só vai quem tu quiseres,
Onde és senhora do tempo sem fim,
Por minha cruz, joia de luz,
Entre as mulheres.



Paulo Gonzo & Santos Pecadores, Jardins Proibidos; Paulo Gonzo - Perfil

Já to gravei, pah! Pah, não; camarada xD

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Ó pra ele todo satisfeito

E mais um pouco de música...


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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Não me batam mais, por favor!

Encerrado MESMO para balanço, balancete, diário, copiador, acta e todos os outros livros dos comerciantes e sociedades comerciais. "Vemo-nos" depois do Natal, se chegar lá... o.O

Feliz Natal para todos vós!

P.S. Um grande e enorme abraço para o Nikonman, pela Amizade, por ter aturado as minhas paranoias e outras noias, este ano; para o meu maninho, um beijinho e um até já - dia 24-; para a minha querida "mana" mais nova, a Arya, um beijinho do tamanho deste mundo, por todo o carinho e compreensão - nunca pensei que uma irmã mais nova fosse assim, tão caridosa, dada, respeitadora dos espaços dos outros e dos dela-, e pelo seu voluntarismo e activismo; para a mana do meio, a Yashmeen, um abraço do tamanho da Humanidade - mais de 5 biliões de pessoas, e tanta coisa a fazer em 2008, sis :); para a minha sweet friend Elise, muito amor e carinho, e que este 2008, seja o ano! Last but not the least: Mad, que a nossa "cumplicidade" - com todo o devido respeito Nikonman -, prossiga, que a nossa confiança mútua continue no bom caminho e que esse nosso carinho nos una. Tudo o resto foi dito ao longo do ano. Muito obrigado!

Para @s nossas e nossos queridos visitantes: muita Paz, Amor e Saúde. Estas três palavras fazem milagres, e a partir delas, o mundo é nosso, nem que seja só o nosso cantinho feliz. Muitos beijinhos, e um enorme abraço para tod@as vós!

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Hoje foi um dia bom: dormi o dia todo. Descansei de uma semana de loucos!

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Confissão #35

Porra.
Porra.
Porra.
Se eu tivesse coragem, sei o que faria.
Mas depois. As explicações. As contradições.
Não gosto de ti porque dá jeitinho. Ou porque preciso de estar num constante estado de enamoramento. Gosto de ti porque sim.
Mesmo quando não preciso. Mesmo quando não devia. Mesmo quando tentei fazer que não acontecesse. Mesmo quando deitei água no que me consumia.
Por isso, se me pudesses largar num recesso escuro da tua memória, agradecia. Porque se não... vou fazer algo estúpido.
Vou sim.

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Convite

Atenção: não tenho nada a ver com a Almedina, não recebo nada por parte dela e dos seus fornecedores, mas é a minha livraria preferida, e estes encontros são sempre orgasmáticos - em termos intelectuias, obviamente -, para além de serem gratuitos. Eu estarei lá amanhã. Quem quiser ir, estão aí os contactos:

COMUNIDADE DE LEITORES ALMEDINA

Inês Pedrosa
A Eternidade e o Desejo

5 e 19 de Dezembro, às 19:00 horas

LEITURAS SUGERIDAS PELA AUTORA
Sermões, Padre António Vieira
Clarice, Erico Veríssimo
A Louca da Casa, Rosa Montero

O verbo ler não suporta o imperativo.
Daniel Pennac

Ler é ir ao encontro de algo que vai existir.
Italo Calvino

Porque ler é uma forma de partilha...
Porque cada leitor tem direito ao encontro com outros leitores e com os autores...

Desde Março de 2006, a Livraria Almedina-Atrium Saldanha abre a todos os que gostam de ler a possibilidade de participarem numa comunidade de leitores.
Composta por um grupo heterogéneo de pessoas, a COMUNIDADE DE LEITORES ALMEDINA reúne-se, NA PRIMEIRA E NA ÚLTIMA QUARTAS-FEIRAS DE CADA MÊS, para, num ambiente informal, partilhar a experiência de leitura prévia de um livro. Para, em conjunto, o ler em voz alta, analisar, discutir e relacionar com outras leituras e com a experiência de vida de cada um.
A partir de Setembro de 2007, a COMUNIDADE DE LEITORES ALMEDINA acompanha o lançamento das mais recentes NOVIDADES EDITORIAIS da ficção portuguesa contemporânea.

Na última sessão de cada mês, ESTARÁ PRESENTE O AUTOR PORTUGUÊS EM DESTAQUE, também na qualidade de leitor de obras por ele sugeridas como leituras paralelas.

TODAS AS SESSÕES SÃO ABERTAS AO PÚBLICO EM GERAL

Organização: Filipa Melo e Almedina

INSCRIÇÕES
Livraria Almedina
Atrium Saldanha,
Pç. Duque de Saldanha, 1
Loja 71 – 2.º Piso
Lisboa

Tel: 213 570 428
Contacto: Duarte Martinho

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E depois do Natal...

... "recebeste muitas prendas?" Sim, muitas!
Muitas, este gajo droga-se!

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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O Natal, as crianças e nós...




Entre a chuva dissolvente
No meu caminho de casa
Dou comigo na corrente
Desta gente que se arrasta

Metro, túnel, confusão
Entre súor despertino
Mergulho na multidão
No dia a dia sem destino

Putos que crescem sem se ver
Basta pô-los em frente à televisão
Hão-de um dia se esquecer
Rasgar retratos, largar-me a mão
Hão-de um dia se esquecer
Como eu quando cresci
Será que ainda te lembras
Do que fizeram por ti?

E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei, já me esqueci

Quando te livrares do peso
Desse amor que não entendes
Vais sentir uma outra força
Como que uma falta imensa
E quando deres por ti
Entre a chuva dissolvente
És o pai de uma criança
No seu caminho de casa

E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei...
Já me lembrei, já me esqueci


Xutos & Pontapés, Chuva Dissolvente

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Acusem-se!

Há mais alguém a celebrar o seu Aniversário em Dezembro? :-P Se houver alguém que o celebre,
diga-o
agora, ou então, cale-se para sempre!

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Imperdoável!

O nosso amigo Nikon(a)man comemorou o seu Aniversário no passado Domingo, e esquecemo-nos!

João, tu és mais bolos e fruta ;) aka fotos que a yashmeen e, por isso, para ti vai esta foto (fruta):




Team Aylar

Dois em um: presente de Natal e de Aniversário.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"Death is not the end"

When you're sad and when you're lonely
And you haven't got a friend
Just remember that death is not the end
And all that you held sacred
Falls down and does not mend
Just remember that death is not the end
Not the end, not the end
Just remember that death is not the end
When you're standing on the crossroads
That you cannot comprehend
Just remember that death is not the end
And all your dreams have vanished
And you don't know what's up the bend
Just remember that death is not the end
Not the end, not the end
Just remember that death is not the end
When the storm clouds gather round you
And heavy rains descend
Just remember that death is not the end
And there's no-one there to comfort you
With a helping hand to lend
Just remember that death is not the end
Not the end, not the end
Just remember that death is not the end
For the tree of life is growing
Where the spirit never dies
And the bright light of salvation
Up in dark and empty skies
When the cities are on fire
With the burning flesh of men
Just remember that death is not the end
When you search in vain to find
Some law-abiding citizen
Just remember that death is not the end
Not the end, not the end
Just remember that death is not the end
Not the end, not the end
Just remember that death is not the end



Nick Cave, P. J. Harvey, Shane MacGowan, Kylie Minogue [é assim que se escreve? :O) ]

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Mais uma confissão "a Arya"

Já fiz quase tudo o que havia a fazer. Agora é esperar, mas não muito - até dia 26...

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``Fui operário, trabalhei, vivi uma vida apertada; fui, em resumo, o que a maioria da gente é naquele meio. Não digo que absolutamente passasse fome, mas andei lá perto. De resto, podia tê-la passado, que isso não alterava nada do que se seguiu, ou do que lhe vou expor, nem do que foi a minha vida, nem do que ela é agora.''

``Fui um operário vulgar, em suma; como todos, trabalhava porque tinha que trabalhar, e trabalhava o menos possível. O que eu era, era inteligente. Sempre que podia, lia coisas, discutia coisas, e, como não era tolo, nasceu-me uma grande insatisfação e uma grande revolta contra o meu destino e contra as condições sociais que o faziam assim. Já lhe disse que, em boa verdade, o meu destino podia ter sido pior do que era; mas naquela altura parecia-me a mim que eu era um entre a quem a Sorte tinha feito todas as injustiças juntas, e que se tinha servido das convenções sociais para mas fazer. Isto era aí pelos meus vinte anos - vinte e um o máximo - que foi quando me tornei anarquista.''

Parou um momento. Voltou-se um pouco mais para mim. Continuou, inclinando-se mais um pouco.

- Fui sempre mais ou menos lúcido. Senti-me revoltado. Quis perceber a minha revolta. Tornei-me anarquista consciente e convicto - o anarquista consciente e convicto que hoje sou.

- E a teoria, que V. tem hoje, é a mesma que tinha nessa altura?

- A mesma. A teoria anarquista, a verdadeira teoria, é só uma. Tenho a que sempre tive, desde que me tornei anarquista. V. já vai ver... Ia eu dizendo que, como era lúcido por natureza, me tornei anarquista consciente. Ora o que é um anarquista? É um revoltado contra a injustiça de nascermos desiguais socialmente - no fundo é só isto. E de aí resulta, como é de ver, a revolta contra as convenções sociais que tornam essa desigualdade possível. O que lhe estou indicando agora é o caminho psicológico, isto é, como é que a gente se torna anarquista; já vamos à parte teórica do assunto. Por agora, compreenda V. bem qual seria a revolta de um tipo inteligente nas minhas circunstâncias. O que é que ele vê pelo mundo? Um nasce filho de um milionário, protegido desde o berço contra aqueles infortúnios - e não são poucos - que o dinheiro pode evitar ou atenuar; outro nasce miserável, a ser, quando criança, uma boca a mais numa família onde as bocas são de sobra para o comer que pode haver. Um nasce conde ou marquês, e tem por isso a consideração de toda a gente, faça ele o
que fizer; outro nasce assim como eu, e tem que andar direitinho como um prumo para ser ao menos tratado como gente. Uns nascem em tais condições que podem estudar, viajar, instruir-se - tornar -se (pode-se dizer) mais inteligentes que outros que naturalmente o são mais. E assim por aí adiante, e em tudo...

``As injustiças da Natureza, vá: não as podemos evitar. Agora as da sociedade e das suas convenções - essas, por que não evitá-las? Aceito - não tenho mesmo outro remédio - que um homem seja superior a mim por o que a Natureza lhe deu - o talento, a força, a energia; não aceito que ele seja meu superior por qualidades postiças, com que não saiu do ventre da mãe, mas que lhe aconteceram por bambúrrio logo que ele apareceu cá fora - a riqueza, a posição social, a vida facilitada, etc. Foi da revolta que lhe estou figurando por estas considerações que nasceu o meu anarquismo de então - o anarquismo que, já lhe disse, mantenho hoje sem alteração
nenhuma.''

Parou outra vez um momento, como a pensar como prosseguiria. Fumou e soprou o fumo lentamente, para o lado oposto ao meu. Voltou-se, e ia a prosseguir. Eu, porém, interrompi-o.

- Uma pergunta, por curiosidade... Por que é que V. se tornou propriamente anarquista? V. podia ter-se tornado socialista, ou qualquer outra cousa avançada que não fosse tão longe. Tudo isso estava dentro da sua revolta... Deduzo do que V. disse que por anarquismo V. entende (e acho que está bem como definição do anarquismo) a revolta contra todas as convenções e fórmulas sociais e o desejo e esforço para a abolição de todas...

- Isso mesmo.

- Por que escolheu V. essa fórmula extrema e não se decidiu por qualquer das outras... das intermédias?...

- Eu lhe digo. Eu meditei tudo isso. É claro que nos folhetos que eu lia via todas essas teorias. Escolhi a teoria anarquista - a teoria extrema, como V. muito bem diz - pelas razões que vou dizer em duas palavras.

Fitou um momento cousa nenhuma. Depois voltou-se para mim.

- O mal verdadeiro, o único mal, são as convenções e as ficções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais - tudo, desce a família ao dinheiro, desde a religião ao Estado. A gente nasce homem ou mulher - quero dizer, nasce para ser, em adulto, homem ou mulher; não nasce, em boa justiça natural, nem para ser marido, nem para ser rico ou pobre, como também não nasce para ser católico ou protestante, ou português ou inglês. É todas estas coisas em virtude das ficções sociais. Ora essas ficções sociais são más por quê? Porque são ficções, porque não são naturais. Tão mau é o dinheiro como o Estado, a constituição de família como as religiões. Se houvesse outras, que não fossem estas, seriam igualmente más, porque também seriam ficções, porque também se sobreporiam e estorvariam as realidades naturais.

Ora qualquer sistema que não seja o puro sistema anarquista, completamente, é uma ficção também. Empregar todo o nosso desejo, todo o nosso esforço, toda a nossa inteligência para implantar, ou contribuir para implantar, uma ficção social em vez de outra, é um absurdo, quando não seja mesmo um crime, porque é fazer uma perturbação social com o fim expresso de deixar tudo na mesma. Se achamos injustas as ficções sociais, porque esmagam e oprimem o que é natural no homem, para que empregar o nosso esforço em substituir-lhes outras ficções, se o podemos empregar para as destruir todas?

``Isto parece-me que é concludente. Mas suponhamos que o não é; suponhamos que nos objetam que isto tudo estará muito certo, mas que o sistema anarquista não é realizável na prática. Vamos lá a examinar essa parte do problema.''

``Por que é que o sistema anarquista não seria realizável? Nós partimos, todos os avançados, do princípio, não só de que o atual sistema é injusto, mas de que há vantagem, porque há injustiça, em substituí-lo por outro mais justo. Se não pensam assim, não somos avançados, mas burgueses. Ora de onde vem este critério de justiça? Do que é natural e verdadeiro, em oposição às ficções sociais e às mentiras da convenção. Ora o que é natural é o que é inteiramente natural, não é metade, ou um quarto, ou um oitavo de natural. Muito bem. Ora, de duas coisas, uma: ou o natural é realizável socialmente ou não é; em outras palavras, ou a sociedade pode ser natural, ou a sociedade é essencialmente ficção e não pode ser natural de maneira nenhuma. Se a sociedade pode ser natural, então pode haver a sociedade anarquista, ou livre, e deve haver, porque é ela a sociedade inteiramente natural. Se a sociedade não pode ser natural, se (por qualquer razão que não importa) tem por força que ser ficção, então do mal o menos; façamo-la, dentro desse ficção inevitável, o mais natural possível. Qual é a ficção mais natural? Nenhuma é natural em si, porque é ficção; a mais natural, neste nosso caso, será aquela que pareça mais natural, que se sinta como mais natural? É aquela que estamos habituados. (V. compreende: o que é
natural é o que é do instinto; e o que não sendo instinto, se parece em tudo com o instinto é o hábito. Fumar não é natural, não é uma necessidade do instinto). Ora qual é a ficção social que constitui um hábito nosso? É o atual sistema, o sistema burguês.

In O Banqueiro Anarquista, Fernando Pessoa

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"Ice age coming"

A blogosfera está diferente para melhor

Os bloggers sabem distinguir inimizades (virtuais) das amizades e, por outro lado, comentam em blogues onde essas inimizades comentam. Há 3/4 anos era assim: se és amigo do meu inimigo, meu inimigo és; não éramos bem-vindos nem nos blogues que de amigos se tornavam inimigosgos; chegavam mesmo a apagar-nos comentários, a colocarem-nos em listas negras e a banir IP`s.

Coisa mais feia nesses tempos!

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sábado, 15 de dezembro de 2007

De onde serão estas fotos?

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Confissão #34

Sabe tão bem.
Saber que, por uns tempos, não vamos passar desesperantemente as noites a responder a anúncios de emprego, à semelhança dos restantes 346 dias do ano que finda (sim, eu fiz a conta).
Saber que algures, alguém achou que seríamos mais competentes para algo.
Fazer planos para o ano que vem.
Fazer planos de compras, de viagens, de necessidades e futilidades.
Saber que às 17h00 podemos acabar, e aos fins-de-semana podemos desligar e descansar.
Imprimir horários de transportes que nos irão saber bem tomar.
Sabe tão bem estar empregada.

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Dúvida "a Yashmeen"

Que fazer quando se perdeu o gosto pelo café - provoca enjoos BIAC -, e quando deixou de fazer efeito aka manter-nos acordados por mais de três/quatro horas por dia? O.o Sugestões?

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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Boa sorte ao F.C.P. e à Elise!

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É suposto ser Natal...

- Há quanto tempo você não exerce advocacia?
- Nunca exerci;
- E não sabe que as "leis" mudaram desde que você se licenciou;
- As leis não sei, mas que a Ordem Jurídica*, mudou, isso eu sei!

*Ordem Jurídica: o conjunto de normas que são criadas pelos diversos Órgãos Legislativos através de Diplomas Legislativos (leis, decretos-leis, regulamentos...), e judiciais - Acórdãos... Assentos.

A 2ª e a 4ª frase foram ditas por mim a um cromo de um advogado português, que não sabia que, durante 8 anos, trabalhei com Direito Administrativo, Fiscal, Penal, Processual Penal, Processo e Penal Fiscal... Ficou a saber...

Isto num País - Inglaterra - onde a Constituição só existe em sentido material - não existe Constituição escrita -, e a legislação que existe é a que foi transposta do Direito Comunitário para o Direito interno Inglês, tal como a maioria da legislação com que trabalhei em Portugal.

Que m*** tem isto a ver com Direitos Humanos e Fundamentais, quando as normas são criadas caso a caso, ou por precedente judiciário nos tribunais ingleses? E que m*** tem isto a ver, quando o meu trabalho é de investigação e, sobretudo, burocrata.

Desculpem o desabafo, por favor.

Até aqui, os advogados são CROMOS! E arrogantes! FDX!

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Um menino...


... lindo, muito triste... e que eu AMO muito! Há um ano disse-me que não deveria ter nascido. Desde então, deixei de acreditar nele e neles.

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Das Artes e Ofícios

Há uma arte comum a todos os utopianos, homens e mulheres, e da qual ninguém tem o direito de isentar-se, é a agricultura. As crianças aprendem a teoria nas escolas e a prática nos campos vizinhos da cidade aonde são levadas em passeios recreativos. Aí assistem a trabalhar e trabalham também, e este exercício traz ainda a vantagem de desenvolver as suas forças físicas.

Além da agricultura, que, repito-o, é um dever imposto a todos, ensina-se a cada um um ofício especial. Uns tecem a lã ou o linho; outros são pedreiros ou oleiros; outros trabalham a madeira ou os metais. São esses os principais ofícios.

As roupas têm a mesma forma para todos os habitantes da ilha; esta forma é invariável, e apenas distingue o homem da mulher, o solteiro do casado. Estas vestes reúnem a elegância à comodidade; facilitam todos os movimentos do corpo, defendem-no contra os calores do verão e do frio do inverno. Cada família confecciona seus próprios vestidos.

Todos, homens e mulheres, sem exceção, são obrigados a aprender um dos ofícios mencionados acima. As mulheres, sendo mais fracas, trabalham apenas a lã e o linho, os homens são encarregados das coisas mais penosas. - Thomas Morus, A Utopia

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Tínhamos acabado de jantar. Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa. A conversa, que fora amortecendo, jazia morta entra nós. Procurei reanimá-la, ao acaso, servindo-me de uma ideia que me passou pela meditação. Voltei-me para ele, sorrindo.

- É verdade: disseram-me há dias que V. em tempos foi anarquista...

- Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito. Sou anarquista.

- Essa é boa! V. anarquista! Em que é que V. é anarquista?... Só se V. dá à palavra qualquer sentido diferente...

- Do vulgar? Não; não dou. Emprego a palavra no sentido vulgar.

- Quer V. dizer, então, que é anarquista exactamente no mesmo sentido em que são anarquistas esses tipos das organizações operárias? Então entre V. e esses tipos da bomba e dos sindicatos não há diferença nenhuma?

- Diferença, diferença, há... Evidentemente que há diferença. Mas não é a que V. julga. V. duvida talvez que as minhas teorias sociais sejam iguais às deles?...

- Ah, já percebo! V., quanto às teorias, é anarquista; quanto à prática...

- Quanto à prática sou tão anarquista como quanto às teorias. E quanto à prática sou mais, sou muito mais, anarquista que esses tipos que V. citou. Toda a minha vida o mostra.

- Hein?!

- Toda a minha vida o mostra, filho. V. é que nunca deu a esta cousas uma atenção kúcida. Por isso lhe parece que estou dizendo uma asneira, ou então estou brincando consigo.

- Ó homem, eu não percebo nada!... A não ser..., a não ser que V. julgue a sua vida dissolvente e anti-social e dê esse sentido ao anarquismo...

- Já lhe disse que não - isto é, já lhe disse que não dou à palavra anarquismo um sentido diferente do vulgar.

- Está bem... Continuo sem perceber... Ó homem, V. quer-me dizer que não há diferença entre as suas teorias verdadeiramente anarquistas e a prática da sua vida - a prática da sua vida como ela é agora? V. quer que eu acredite que V. tem uma vida exactamente igual à dos tipos que vulgarmente são anarquistas?

- Não; não é isso. O que eu quero dizer é que entre as minhas teorias e a prática da minha vida não há divergência nenhuma, mas uma conformidade absoluta. Lá que não tenho uma vida como a dos tipo dos sindicatos e das bombas - isso é verdade. Mas é a vida deles que está fora do anarquismo, fora dos ideais deles. A minha não. Em mim

- sim, em mim, banqueiro, grande comerciante, açambarcador se V. quiser -, em mim a teoria e a prática do anarquismo estão conjuntas e ambas certas. V. comparou-me a esses parvos dos sindicatos e das bombas para indicar que sou diferente deles. Sou, mas a diferença é esta: eles (sim, eles e não eu) são anarquistas só na teoria; eu sou-o na teoria e na prática. Eles são anarquistas e estúpidos, eu anarquista e inteligente.

Isto é, meu velho, eu é que sou o verdadeiro anarquista. Eles - os dos sindicatos e das bombas (eu também lá estive e saí de lá exatamente pelo meu verdadeiro anarquismo) - eles são o lixo do anarquismo, os fêmeas da grande doutrina libertária.



In O Banqueiro Anarquista, de Fernado Pessoa

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Simples

O amor não é fodido porque não existe.

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Confissão #33

Estou tão amorosamente lixada.
Literalmente.

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domingo, 9 de dezembro de 2007

Adoro tennis feminino



Anna Kournikova

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Uma geração inteira II

Michele Pfeiffer

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Uma geração inteira...

Kim Basinger

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Goodbye, you`ll never gonna make me cry again

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sábado, 8 de dezembro de 2007

Ai as meninas II

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Ai as meninas


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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Outra confissão "a Arya"

Sweety, desculpa por gastar tanto o teu nome, mas as tuas expressões são geniais.

Porque nos apaixonamos pela pessoa errada? Porque afastamos a pessoa certa, ficando ela magoada para sempre, e nós tristes por descobrirmos que ela era aquela. E que aquela se afastou definitivamente?

É do Natal! :(

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Os Anjos existem

Confirma-se!


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Confissão #32

Não, não estou a tentar quebrar o teu coração de novo.

Estou a tentar conquistá-lo.

Porque... porque... mesmo com todos os "contras"....

...you're it, man.

E eu tenho pena de me ter convencido do contrário.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Tanto nevoeiro, cacimbo e frio, e ela vestida como se fosse Verão


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Do not try to do too much with your own hands. Better the Arabs do it tolerably than what you do it perfectly. It is their war, and you are to help tjem, not to win for them. Actually, also, under the very odd conditions of Arabya, your practical work will not be as good as, perhaps, you think it is. T. E. Lawrence, August 20, 1917.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Discretamente

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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Santa Claus Cartoons



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Confissão #31

Agora impõe-se a pergunta: quero fechar o ciclo; ou abrir um novo?
Ou seja, quero deixar-te ou aproximar-me?

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Cartoon

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Nuinha, como veio ao mundo... mas grávida

Christina Aguillera, nu e grávida na capa da Marie Claire deste mês.

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Humpf! Uma confissão "a Arya"

Estou apaixonado e não é pela Cátia. Que confusão! Porque é que não consigo manter uma relação por mais de 6 meses? Será porque a primeira durou 4 anos e me marcou para sempre? O.o

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Mais uma vez: o cliente tem sempre razão

Maria Mazza

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domingo, 2 de dezembro de 2007

Relendo ii

as
Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso, mas tenho a impressãonde que levo a cadeira comigo, e que é mais pesada. porque é a cadeira do subjectivismo. - Bernardo Soares, Livro do Desassossego

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Jamile Lima

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"The Tourist"

It barks at no-one else but me,
Like it’s seen a ghost.
I guess it’s seen the sparks a-flowin,
No-one else would know.
Hey man, slow down, slow down,
Idiot, slow down, slow down.

Sometimes I get overcharged,
That’s when you see sparks.
They ask me where the hell I’m going?
At a 1000 feet per second,

Hey man, slow down, slow down,
Idiot, slow down, slow down.

Hey man, slow down, slow down,
Idiot, slow down, slow down.

(Radiohead)



Desenho de W-P-S

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sábado, 1 de dezembro de 2007

A fingir que estou a jogar para o google

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Quaresma, allez, allez...

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Bogan

“There is no emotion, there is peace.”

Ewan McGregor

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