Confissão #6

Sinto uma saudade tremenda de estar apaixonada.

Dos telefonemas sem motivo a horas inusitadas, dos e-mails sem propósito que não seja o de nos fazermos lembrados, das trocas incessantes de mensagens escritas até que o saldo ou a bateria ceda.

Da esperança não mitigada e da ausência de bom senso.
Tenho saudades disso tudo. Vocês sabem como é.

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E tenho saudades dele. Ele é a pessoa que nunca esqueci. A pessoa da qual nunca ninguém soube o nome.
Gostava que ele me perguntasse se alguma vez senti algo. Penso que ele ainda merece ter essa certeza.

Mesmo quando a soma deste afecto pertence ao passado e já não encontra espaço em nenhum dos meus novos dias.